Uma visão sistêmica do transporte do paciente cirúrgico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: Chianca, Tania Couto Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60274
Resumo: O desejo de elaborar um trabalho que apreciasse o transporte do paciente cirúrgico dentro do hospital remonta do nosso ingresso na universidade na qualidade de professor. Naquele instante foi exigida a elaboração de um projeto de pesquisa, o qual foi desenvolvido com duas colegas docentes. A consecução foi barrada pela falta de referencias bibliográficas, pela nossa falta de experiência enquanto pesqui- sadoras, pelas divergências e atribuições nas áreas de trabalho. Quando ingressamos no curso de pós-graduação, a vontade de trabalhar com o tema retornou e começamos, novamente, a realizar levantamentos bibliográficos, relacionadas ao assunto, nos onze últimos anos (1980-1991). Nenhuma referência foi encon- trada relativa ao transporte de pacientes no período pré-operató- rio em hospital. Deparamos, então, com uma dúvida básica: seria o transporte do paciente' cirúrgico uma atividade simplesmente técnica ou envolvería aspectos emocionais do paciente? Qual a im- portância do transporte para o paciente c para os profissionais envolvidos com a tarefa? Na tentativa de descobrir o significado do trans- porte do paciente cirúrgico, realizamos uma colagem *, com a ajuda de colegas enfermeiras e uma psicóloga, em grupo de supervisão didática. A questão do transporte foi percebida como numa peça de teatro, onde cada pessoa tem um papel a executar, e o paciente 1 colagce: utilizamos recortes de jornais e revistas que foram colocados numa cartolina de aodo a mostrar o que significava, para nós, o transporte do paciente cirúrgico. permanece solitário e indefeso diante do aparato imposto pela si- tuaçao. Esta é representada pelo uso de gorros, máscaras, macas, cadeiras de rodas, barulhos e ruídos peculiares, além das conver- sas pouco dirigidas.