A (re)produção e a interpretação de ideologias linguísticas no contexto da UNILAB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pinheiro, Gustavo Cândido
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52773
Resumo: A pesquisa aqui relatada foi desenvolvida em um contexto situado caracterizado pela presença de pluralidades linguísticas, étnicas e culturais que resultam da criação e funcionamento das atividades acadêmicas da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), em Redenção, cidade do interior do estado do Ceará. Contexto esse atualmente marcado por embates de crenças e valores a respeito de questões sobre as línguas, sobre os atores sociais que as usam e sobre práticas comunicativas. Objetivo desta pesquisa foi analisar a produção/reprodução e a interpretação de ideologias linguísticas que circulam no âmbito institucional e no entorno dessa universidade internacional. Para tanto, como aparato teóricometodológico, recorro aos conceitos epistemológicos e às categorias analíticas das pesquisas sobre Ideologias Linguísticas (WOOLARD, 1998; GAL, 1998; MARTÍN ROJO, 2003, 2010, 2017; BLACKLEDGE, 2005, 2012; DEL VALLE; 2007; DEL VALLE; ARNOUX, 2010; PENNYCOOK, 2013) e das pesquisas sobre Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001a; 2001b; 2003; 2012; MAGALHÃES, 2000, 2005; VIEIRA; RESENDE, 2016; MAGALHÃES, MARTINS, RESENDE, 2017). A interpretação dos dados aponta que discursos específicos presentes no contexto investigado têm ligações indissociáveis com ideologias linguísticas que atravessam tempos históricos e espaços geográficos outros e que tais ideologias, muitas vezes, podem perpetuar práticas locais de estigmatização e de exclusão.