As concupiscências e a cisão da vontade nas Confissões de Agostinho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Renato Rodrigues dos
Orientador(a): Ayoub, Cristiane Negreiros Abbud
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do ABC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=121724&midiaext=78345
http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=121724&midiaext=78345/index.php?codigo_sophia=121724&midiaext=78346
Resumo: O objetivo desta dissertação é examinar as concupiscências e a cisão da vontade. A vontade é um conceito central na filosofia agostiniana. Ela é o motor da busca humana pela vida feliz que é possível somente junto a Deus. Entretanto, dotada de livre-arbítrio, a vontade humana pode optar por não se direcionar a Deus, assumindo uma condição decaída. Neste cenário, o ser humano é constituído por uma dupla inclinação: a vontade de felicidade que se orienta a Deus, e a concupiscência que não se orienta a Deus, mas às criaturas (mundo e ser humano). Essas duas vontades, opostas, cindem a alma humana e estabelecem um conflito interno. Analisaremos os livros VIII e X das Confissões.