O episódio do furto das peras no livro segundo das Confissões de Agostinho de Hipona: (Confissões II, IV-X, 9-18)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rodrigues, Rafael Alves de Sousa Barberino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Sin
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-16052013-111430/
Resumo: Nas Confissões de Agostinho de Hipona, o episódio do furto das peras, localizado no livro segundo, é possivelmente um dos dois momentos mais importantes no percurso dos seus seis primeiros livros. No entanto, tem boa parte de seu potencial filosófico desprezado. Os comentários são numerosos, mas os melhores tratam-no do ponto de vista de sua composição. Já os trabalhos filosóficos sobre o episódio não têm nem a mesma frequência, nem o mesmo fôlego. O que é de se lamentar bastante, visto o potencial que o episódio tem de fazer pensar. A fim de mudar um pouco este cenário, o que se pretende com essa dissertação é uma leitura mais atenta deste episódio. Planeja-se, em dois capítulos, cumprir dois estudos a seu respeito. Um primeiro, e mais introdutório, visa reunir os resultados daqueles estudos literários sobre o episódio. Estes importam, na medida em que preparam a leitura mesma do texto. Seus símbolos não são simples de compreender, e, além do mais, dão o que pensar. O segundo capítulo se dedica ao estudo filosófico do ato imoral, tal como ele se apresenta no feito no episódio. Por fim, para, entre outras razões, se solucionar algumas dificuldades de ordem teórica que aparecem na leitura do episódio, o terceiro capítulo pretende pensar o episódio dentro da estrutura confessional que o sustenta. Ver-seá que o livro segundo é um ótimo laboratório para o estudo do conceito de confissão em Agostinho.