Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Lucas Monteiro de
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Orientador(a): |
Sánchez Arteaga, Juan Manuel
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Banca de defesa: |
Machado, Ricardo Ferreira,
Silva, Victor Rafael Limeira da,
Barreto, Maria Renilda Nery |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC)
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40110
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Resumo: |
O início do século XX no Brasil foi marcado por condições sanitárias e sociais precárias que impulsionaram a difusão de ideais eugênicos e higienistas. O movimento eugênico brasileiro se organizou em diversos polos, e teve um impacto significativo na educação e no ideário de juventude da época. Com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, houve a criação do Ministério da Educação e Saúde, refletindo a influência da eugenia nas políticas educacionais. As reformas educacionais foram impulsionadas pelo movimento da Escola Nova, que enfatizou a higiene e a educação física como meios de aprimoramento racial, além do estímulo a educação eugênica, preconizada na Constituição de 1935. Nesse contexto, o Ginásio da Bahia emergiu como um centro crucial para a implementação dessas ideias. A instituição se tornou um laboratório onde práticas educativas focadas na higiene, na eugenia e na formação física da juventude foram vigorosamente aplicadas. O Ginásio da Bahia não apenas aderiu às diretrizes nacionais, mas também desempenhou um papel ativo na disseminação desses ideais, moldando a formação de gerações de jovens e contribuindo de maneira significativa para a consolidação do pensamento eugênico no Brasil. |