Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Idney Cavalcanti da |
Orientador(a): |
Gomes, Luiz César Corrêa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23364
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Resumo: |
A Bacia de Camamu localiza-se no litoral leste do estado da Bahia, aflorando em um faixa orientada N-S de aproximadamente 125km de comprimento por 30 km de largura em sua porção onshore, entre os municípios de Valença e Itacaré. Faz parte do grupo de bacias brasileiras tipo rifte de margem passiva, que se formaram no Mesozóico durante a separação continental que gerou o oceano atlântico. O estudo da dinâmica evolutiva da Bacia de Camamu se utilizou dos tensores geradores dos principais sistemas de falhas da bacia que foram obtidos através do método de inversão aplicado aos componentes cinemáticos dos planos de falhas. Ao todo foram obtidas no embasamento proximal 107 medidas de foliações (FP) e 270 medidas de lineações de estiramento mineral (LX). Em toda a bacia e no embasamento proximal a ela foram medidas as atitudes de 10.811 planos de falhas e fraturas, com um total de 92 afloramentos visitados. O método de inversão empregado foi o método dos diedros retos que possibilitou a obtenção de 163 orientações 3D de cada um dos tensores principais (1, 2 e 3) geradores de falhas e fraturas. Os resultados mostraram que a Bacia de Camamu foi gerada sob importante influência das estruturas herdadas do embasamento cristalino, que a fase precoce de sua formação foi marcada por um padrão de falhas normais gerando um quebramento ortorrômbico 3-D com 3 orientado E-W, que evoluiu para estágios transtracionais marcados por extensões NW-SE e NE-SW. Esses dados permitem classificar a Bacia de Camamu como uma bacia polifásica. |