Evolução Dinâmica do Sistema de Bacias Tipo Rifte Recôncavo – Tucano - Jatobá com Base em Dados de Campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Idney Cavalcanti da
Orientador(a): Gomes, Luiz César Corrêa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Geologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21520
Resumo: O Sistema de Bacias tipo Rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá (SBRTJ), localizado no NE brasileiro, abrange uma área de aproximadamente 38.000km2, sendo constituído de um arcabouço estrutural bastante complexo. O estudo dinâmico desse sistema, com base em dados de campo, envolveu análises geométricas e cinemáticas além da obtenção dos tensores principais e seus respectivos parâmetros de magnitude de tensão. A partir dessas análises foi possível interpretar a influência das estruturas pretéritas do embasamento na geração do SBRTJ, assim como, os padrões geométricos de quebramento, o comportamento cinemático das falhas e a evolução dinâmica do SBRTJ. Ao todo foram processados 85.949 dados estruturais obtidos em 435 afloramentos distribuídos no SBRTJ e 2.960 linhas traçadas sobre os contrastes da imagem de satélite do relevo (ISR). A interpretação dos dados mostrou um arcabouço estrutural composto, principalmente, por falhas com direção aproximada N10° (longitudinais), N100° (ortogonais), N150° e N60° (transversais) com comportamento cinemático variando de normal a transcorrente ao longo da geração do rifte. A geração do SBRTJ foi marcada por três fases importantes: (i) a primeira com o tensor máximo (σ1) subvertical e os tensores intermediário (σ2) e mínimo (σ3) sub-horizontais e se alternando nas direções axiais e ortogonais ao SBRTJ; (ii) a segunda com o tensor intermediário (σ2) subvertical, os tensores máximo (σ1) e mínimo (σ3) sub-horizontais e se alternando nas direções NW-SE e NE-SW; e (iii) a terceira com o tensor intermediário (σ2) subvertical, o tensores máximo (σ1) sub-horizontal canalizado na direção axial do SBRTJ e o tensor mínimo (σ3) sub-horizontal com direção WNW-ESE.