Educação, corpo e imagem: desvelando caminhos para a educação emancipatória por meio da produção audiovisual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pires, Cristine Lima
Orientador(a): Silva, Maria Cecilia de Paula
Banca de defesa: Bordas, Miguel Angel García, Cavaco, Carmen de Jesus Dores, Ferreira, Simone de Lucena, Ramos, Menandro Celso de Castro, Santos, Admilson
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17283
Resumo: O presente trabalho consiste em uma pesquisa de abordagem qualitativa que tem como base a relação dialógica construída com os participantes, em um estudo de caso no bairro Plataforma - Subúrbio Ferroviário de Salvador - Bahia, Brasil. Objetivou-se investigar o processo de produção audiovisual e as contribuições da linguagem e produção imagética para formação dos sujeitos, jovens que frequentam a educação básica pública, visando fundamentar a práxis pedagógica, a partir da autonomia dos educandos como Sujeitos que fazem escolhas e projetam coletivamente ações/produtos que ressiginificam seus valores e identidade comunitária. Buscou-se desvelar os sentidos e significados da vida da comunidade, da história construída no cotidiano escolar, do corpo e cultura dos sujeitos que são fundamentais para a formação humana emancipatória. Utilizou-se os registros imagéticos produzidos conjuntamente com os jovens como base de análise, e a história do tempo presente construída no decorrer desse processo. Essa investigação permite constatar alguns impactos na relação dos alunos com a produção imagética e com as representações deles como sujeitos que ressignificam sua comunidade e consequentemente sua identidade e poder de ação. A possibilidade de produzirem vídeos se apresenta como um espaço diferenciado onde podem falar e serem ouvidos na escola e na comunidade. Nesta perspectiva os educandos se apresentam como Sujeitos desse processo e têm a produção imagética como um território com função social histórica de desvelar os saberes que são tecidos nas comunidades e de ressignificar os saberes que são apreendidos na escola. Considera-se fundamental esta reflexão acadêmica para superar a lógica pedagógica hegemônica na educação básica brasileira de silenciamento e exclusão do corpo e da cultura, das vozes e das emoções do Sujeito Histórico no espaço escolar.