Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Batista, Hildonice de Souza |
Orientador(a): |
Galeffi, Dante Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11073
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Resumo: |
Esse estudo aborda a práxis pedagógica indígena Kiriri e pretende dialogar com a práxis pedagógica de professores não indígenas com o intuito de inserir novos pensares sobre a ação educativa no espaço escolar numa perspectiva transdisciplinar. Adotou-se a abordagem fenomenológica, a partir de um estudo de caso na reserva indígena Kiriri em Saco dos Morcegos, Mirandela/Bahia. Optou-se por um recorte cronotópico que abrange o período de 2001 a 2005 para que se possa evidenciar modificações na práxis pedagógica indígena Kiriri que ressoem nas vidas das crianças e dos jovens desta localidade, bem como analisar as possíveis ações educacionais que se aproximam dos princípios da Transdisciplinaridade, essas modificações/ações são compreendidas como atitudes pontuais educacionais. Utilizou-se técnicas de entrevistas, observação direta, questionários, acervo fotográfico, acervo documental, dentre outros, tendo o objetivo de aproximar essas atitudes pontuais educacionais a marcos teóricos como a crítica cultural e a transdisciplinaridade. A adoção das abordagens quantitativa e qualitativa viabilizou a tentativa de entrelaçamento de campos transgressores no pensar e no agir, principalmente, no campo epistemológico denominados de Transdisciplinaridade e Estudos de Cultura, aliados à cultura/práxis indígena Kiriri. Vale ressaltar que apesar de todas as dificuldades, principalmente, no que se refere à questão da luta pela terra e pelo direito de vida, a práxis pedagógica realizada na Escola Kiriri busca caminhos diferenciados para conviver com o instituído, valorando a tradição oral, o aprendizado de vocábulos da língua materna - Kipeá, os rituais sagrados e a sua própria cultura. Portanto, houve a pretensão de se construir uma linha de conexão entre esses saberes de modo a se pensar outras formas de sustentabilidade, outros valores para o modelo escolar da população não indígema, almejando criar um espaço dialógico entre essas culturas, bem como a possibilidade de realização de processos de aprendizagem capazes de aceitar a diferença/diversidade numa perspectiva ontológica, dialogando, portanto, com outras formas de conhecimento. |