Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Sousa, André Nunes de |
Orientador(a): |
Serpa, Angelo Szaniecki Perret |
Banca de defesa: |
Marques, Maria Inês Correa,
Machado, Mônica Sampaio,
Vasconcelos, Pedro de Almeida,
Sousa Neto, Manoel Fernandes de |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18975
|
Resumo: |
RESUMO A presente pesquisa analisa o percurso historiográfico do campo disciplinar geográfico na Bahia e em São Paulo, tomando como referência seus dois primeiros cursos universitários – o da Universidade Federal da Bahia, UFBA e o da Universidade de São Paulo, USP – e tendo como perspectiva a constituição dos seus programas de pós-graduação em Geografia. Nesse percurso historiográfico, demonstramos que os campos científico e disciplinar se realizam na relação com outros campos da vida social e sob as determinações espaço-temporais que se impõem à sociedade, influenciando nas posições que ocupam diferentes centros responsáveis pela edificação da Geografia na história. No presente trabalho, as categorias campo e história estão submetidas ao exercício analítico de compreender a dialética dos vetores e dos eventos que incidiram e se realizaram no território nacional, sendo responsáveis pela implantação e pelo desenvolvimento do campo disciplinar geográfico. O modo como as Universidades citadas se inserem na historiografia da Geografia no Brasil se constitui como o objeto central desta pesquisa. Uma historiografia da Geografia acadêmico-universitária na Bahia e em São Paulo, com as principais influências teórico-epistemológicas que fundamentaram sua consolidação, é desenvolvida nesta tese ultrapassando o recorte espaço-temporal imediato à sua constituição, intencionando apreender relações entre eventos e vetores fundantes da Universidade e das fronteiras disciplinares, percorrendo alguns de seus antecedentes político-institucionais mais relevantes. Os textos que se seguem tentam trilhar os caminhos de uma epistemologia existencial, proposta do geógrafo Milton Santos, num esforço de abordagem teórica a partir de um lugar, em articulação escalar, como todo lugar, analisando a conformação de diferentes situações geográficas e as possibilidades de acesso dos homens e de suas instituições aos elementos do espaço geográfico. |