Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Coppes Júnior, Gerson Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204121
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Resumo: |
A presente pesquisa busca problematizar como a geografia foi definida no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP) entre o fim do século XIX e primeira metade do século XX. Para além de questionar o protagonismo ou não deste saber neste espaço institucional, buscamos questionar como o saber geográfico foi operado e instrumentalizado no projeto histórico-geográfico do Instituto exemplificado pela frase expressa no número inaugural de sua revista: “A história de S. Paulo é a própria história do Brasil” (RIHGSP, 1985). Esta definição indicava que os discursos e práticas discursivas construídos nesta instituição buscaram produzir uma história de São Paulo que sobrepusesse uma história da nação brasileira a partir de fatos e personagens locais, ou uma retórica bandeirante (ANHEZINI, no prelo). Ao nos dedicarmos aos estudos produzidos acerca das bandeiras, principal tema desta produção, percebemos a importância da geografia para prover uma representação do espaço para esta versão da história. Expusemos ainda, como os saberes história e geografia se imbricavam nos trabalhos dos sócios do IHGSP para a definição deste duplo histórico-geográfico como um projeto institucional. Comparamos essa produção, realizada no Instituto por letrados autodidatas, jornalistas, engenheiros, com a produção geográfica dos professores e discentes do Curso de História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Universidade de São Paulo, USP, fundada em 1934, e buscamos reforçar como a geografia produzida no IHGSP não era menos moderna ou “velha”, somente funcionava a partir de outros procedimentos, métodos, objetivos. Uma geografia para e das bandeiras. |