Quitosana em dietas para vacas Jersey alimentadas com fontes de ácidos graxos insaturados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Menezes, Olga Cedro de lattes
Orientador(a): Freitas Júnior, José Esler de
Banca de defesa: Freitas Júnior, José Esler de, Alves, Guilherme Ribeiro, Leite, Laudi Cunha, Silva, Fabiano Ferreira da, Bagaldo, Adriana Regina
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40587
Resumo: Objetivou-se neste estudo avaliar os efeitos da associação da quitosana às fontes de ácidos graxos insaturados sobre o consumo e a digestibilidade de nutrientes, fermentação ruminal, síntese de proteína microbiana, balanço de nitrogênio, metabólitos sanguíneos, produção e composição do leite, perfil de ácidos graxos no leite, balanço de energia e cinética ruminal em vacas Jersey em lactação. Cinco vacas Jersey fistuladas no rúmen [média de dias de lactação = = 150 ± 45 dias; e produção de leite = 22,2 ± 4,5kg/dia, e peso corporal= 350 ± 25kg] foram distribuídas e um quadrado latino 5 × 5, com períodos de avaliação de 21 dias. As vacas foram alimentadas com cinco dietas: 1) CON (CON), composto por ração basal à base de farelo de soja e milho moído, com inclusão de 3% de óleo de dendê; 2)(OS) dieta com inclusão de 3% de óleo de soja com base na MS total; 3) dieta (GS) com a inclusão de 16% do grão de soja cru e integral com base na MS total; 4) dieta (OSQ) com inclusão de 3% de óleo de soja e 0,02% de quitosana (Q) com base na MS total e; 5)(GSQ), dieta com inclusão de 16% de grão de soja cru e integral e 0,2% de Q na MS total. Resultados foram considerados significativos quando P<0.05. Maiores consumos de PB, FDNpd, CNF, foram observados nas dietas contendo fontes de ácidos graxos em comparação à dieta CON. Maiores consumos de MS, MO, PB e EE foram observados nas dietas OSQ e GSQ em comparação às dietas OS e GS. Maiores concentrações AGCC total, acetato em Mmol, acetato em %, propionato e metano foram observados nas dietas contendo fontes de ácidos graxos em comparação à dieta CON. Maiores consumos de N foram observados nas dietas contendo fontes de ácidos graxos comparada a dieta CON. Houve maiores consumos de N na dieta OSQ em relação à dieta GSQ. Houve maiores excreções N fecal na dieta OSQ em relação à dieta GSQ. Houve menores eficiências de SPM e purinas totais nas dietas contendo fontes de ácidos graxos em comparação à dieta CON. Houve maiores concentrações de GGT nas dietas contendo fontes de ácidos graxos comparada a dieta CON. Houve menores concentrações de ureia e GGT na dieta GS em comparação à dieta OS. Houve menores concentrações de ureia e GGT na dieta GSQ em comparação à dieta OSQ. As dietas GSQ e OSQ aumentaram os consumos de energia liquida em relação às dietas GS e OS. Menores nas concentrações de C16:0 e C18:1 cis-9 e maiores concentrações de C4, C6, C8, C10, C12, C14, C18:1 trans-11, C18:1 cis-11, C18:2 n6-cis, C18:3 n3, CLA c-9, t-11, C20:4, <C16, >C16, foram observados nas dietas contendo fontes de ácidos graxos comparada a dieta CON. Maiores consumos de energia líquida foram observados nas dietas GSQ e OSQ. Maiores valores de MS e MO no pool ruminal foram observados na dieta GS em relação à dieta OS. Maiores valores de FDN no pool foram verificados na dieta GSQ em relação à dieta OSQ. Menores de taxa de renovação ruminal (TRR) %/h de MO foram verificados nas dietas GS e OS em comparação às dietas OSQ e GSQ. Maiores valores de TRR %/h de MS foram observados na dieta OS em relação à dieta GS. Menores de taxa de digestão %/h de FDN e FDNpd, e menor taxa de renovação ruminal %/h de MO, FDN e FDNpd foram verificados na dieta GSQ em relação à dieta OSQ. A associação entre quitosana e fontes de ácidos graxos de cadeia longa altera o consumo, utilização de nitrogênio e síntese de proteína microbiana, fermentação ruminal, perfil de ácidos graxos do leite, metabólitos sanguíneos e a cinética ruminal em vacas Jersey em lactação. Sendo assim, os resultados reforçam que a quitosana possuem interação positivas com as diferentes formas e fontes de ácidos graxos.