Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bomfim, Marcela Rebouças |
Orientador(a): |
Boas, Geraldo da Silva Vilas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21532
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Resumo: |
A implantação da Companhia Brasileira de Chumbo em Santo Amaro - Bahia, apesar da prosperidade econômica, deixou um grande impacto sócioeconômico-ambiental na população local. O minério de chumbo beneficiado por 33 anos, provocou significativa contaminação ambiental com a geração de cerca de 500 mil toneladas de escória, rica principalmente em Pb e Cd, os quais por transbordamento da bacia de rejeito, atingiram o Rio Subaé. Considerando os complexos processos dos metais pesados no ambiente, bem como a inexistência de intervenções relevantes para mitigar os impactos ambientais são necessárias investigações do atual cenário para reduzir incertezas sobre a biodisponibilidade de metais nos manguezais e auxiliar na avaliação de riscos. Os objetivos desta pesquisa foram: i) estudar a gênese dos solos de manguezais da região contaminada e ii) Caracterizar a distribuição dos metais traços nestes ecossistemas. Para tanto, foram descritos morfologicamente sete perfis de solos de manguezais, distribuídos do ponto mais próximo ao mais distante da fábrica e coletado amostras de horizontes/camadas para análises físico-químicas, granulométrica e química para classificação de solos e análise de metais traços; para avaliar a distribuição dos metais traços nos solos, foram coletadas amostras em bosques vegetados por Rhizophora mangle, Aviccenia schaueriana e Laguncularia racemosa, em ambientes mais próximos e mais distantes da COBRAC em duas profundidades e realizadas análises granulométrica, físico-químicas, químicas e para metais totais. Os resultados analíticos associados aos morfológicos permitiram classificar os solos como Gleissolos Tiomórficos Órticos (sálicos) sódicos neofluvissólico, potencialmente tóxico, muito mal drenado, exceto o perfil 7 que com a mesma classe diferenciou pela ausência da toxicidez. Sugerindo ao Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, a inclusão do caráter sálico no 3º nível categórico pela elevada condutividade elétrica nestes solos. A caracterização dos metais traços nos bosques de manguezais e o Índice de Geoacumulação, permitiram observar maior presença de Cd, Pb, Cr e Ni nos solos dos bosques contaminados A. shaueriana e R. mangle e que o bosque L. racemosa contaminado apresentou concentrações de metais mais baixos e semelhantes aos bosques não contaminados. |