Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Mychelle Morais de |
Orientador(a): |
Quarantini, Lucas de Castro |
Banca de defesa: |
Quarantini, Lucas C.,
Schinoni, Maria Isabel,
Caribé, André Carvalho,
Scippa, Ângela Marisa de Aquino Miranda,
Flores, Dimitri Gusmão,
Moreira, Esdras Cabus |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós Graduação em Medicina e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29086
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Resumo: |
O presente estudo objetivou investigar o impacto do diagnóstico psiquiátrico durante o prétransplante sobre o desfecho de morte no pós-transplante hepático. Para tanto, foi conduzido um estudo de coorte, ao avaliar longitudinalmente 93 indivíduos expostos e não expostos a transtornos mentais ainda no pré-transplante transplante e acompanhados por pelo menos dois anos após o transplante. Os instrumentos utilizados foram, além de entrevista semiestruturada, o M.I.N.I. PLUS (Mini International Neuropsychiatric Interview- BrazilianVersion5.0.0), Short-Form 36 e Bis 11 (Barrat Impulsiviness Scale). Todos os instrumentos foram aplicados em pacientes elegíveis para o transplante de fígado durante o período de 2010 a 2015 no Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos (Com-HUPES)– Universidade Federal da Bahia (UFBA). Resultaram da presente tese, artigos que descreveram o perfil psiquiátrico destes sujeitos em lista de espera de transplante, comportamentos de risco de contágio do VHC e, o principal achado da tese, o papel dos transtornos mentais no prognóstico pós-transplante. Os trabalhos demonstraram alta prevalência de comorbidades psiquiátricas, evidências de comportamentos de risco como o compartilhamento de equipamentos de manicure, e a falta de diretriz para avaliação psiquiátrica nos pacientes em fila de espera. Prospectivamente observou-se que comorbidades psiquiátricas no prétransplante não conferiam risco para morte no pós-transplante. Conclui-se através dos trabalhos realizados que apesar da elevada prevalência de comorbidades psiquiátricas em pacientes em lista de espera esta prevalência não foi associada a desfecho negativo no póstransplante, além disso, ressalta a necessidade de diretrizes para avaliação e acompanhamento destes pacientes em todo o processo do transplante hepático. |