Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
HOLANDA, Gabriela Wanderley de |
Orientador(a): |
SERRANO, Leonardo Jose Sebiane |
Banca de defesa: |
FERNANDES, Ciane,
CAETANO, Patrícia de Lima |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31841
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Resumo: |
O presente estudo aborda a possibilidade de compor em dança, considerando os direcionamentos advindos dos fluxos emergidos da conexão corpo e ambiente, através do processo de criação Sopro d’Água. Tendo como base epistemológica o campo da Educação Somática, especificamente a Ecossomática, esta pesquisa-criação mergulha em experimentações criativas pautadas no Body-Mind CenteringTM (abordagem da Educação Somática) e seu estudo do Sistema dos Fluidos, na Pesquisa Somático-Performativa, na dança aquática e na composição em dança guiada por estados corporais. Impulsionado pelo fluxo na criação, propõe-se um corpo permeável e mobilizado pelos afetos, em estado de transitoriedade e transmutação constante, guiado pelos impulsos internos e externos. A fim de aprofundar a materialidade corpo-ambiente como impulso criativo, percorremos os caminhos da dança guiada pela percepção do corpo em conexão com o ambiente e na perspectiva integralista do soma, entrelaçando os campos da Educação Somática e Ecologia, os quais compreendem corpo e ambiente em estados de relação e transformação. Embebida pelo fluxo transmutável da água corpo-ambiente, esta pesquisa concebe a criação em dança como um processo em transfiguração. Orientado pela metodologia da Pesquisa Somático-Performativa e impulsionado pela transformação constante da água-ambiente e os fluidos corporais, o presente estudo compreende o fluxo como eixo e metodologia de criação e pesquisa e o movimento como possibilidade de fluir e de se transformar interno-externamente. Os experimentos do processo de criação, tratados neste texto, aconteceram em diferentes ambientes e articularam os seguintes elementos: estados corporais, memórias e imagens emergidas através da experimentação da corporalização dos fluidos corporais e dos estados d’água do ambiente. Por transitar pelas experiências da artista-pesquisadora, relatos e vestígios do processo de criação-pesquisa integram de modo estruturante o estudo. Para os entendimentos centrais deste estudo, consideraremos um panorama reflexivo constituído pelas visões teóricas dos seguintes autores: Arne Naes (1973; 1995), Bonnie Bainbridge Cohen (1993; 2015), Linda Hartley (1994), Suelly Rolnik (1996; 1999; 2000; 2006), Andrea Olsen (2002), Hubert Godard (2003), Enrique Leff (2003; 2009), Rebecca Enghauser (2007a; 2007b), Ciane Fernandes (2010; 2014; 2015; 2018), Cecília Salles (2011; 2012; 2015), Patrícia Caetano (2012a; 2012b; 2015), Carolina Laranjeira (2013) e Martha Bezerra (2016). |