Estudo de Associação entre HLA e Periodontite Crônica Severa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Juiz, Paulo José Lima
Orientador(a): Lemaire, Denise Carneiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: em Imunologia,
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
HLA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19842
Resumo: A doença periodontal (DP) é representada por um conjunto de processos inflamatórios e infecciosos que acometem os tecidos periodontais, de etiologia multifatorial, localização sítio-depedente, caracterizada pela interação microrganismo-hospedeiro na superfície do periodonto. Tradicionalmente, a periodontite era analisada estritamente segundo o agente etiológico bacteriano resultado de uma infecção subgengival por um biofilme dental onde os principais microrganismos colonizadores são Porphyromonas gingivalis, Actinobacillus actinomycetemcomitans e Tanerella forsythensis. Somente parte da variabilidade da doença periodontal na população pode ser explicada levando em questão a etiologia bacteriana. É sabido que a susceptibilidade a DP esta relacionada também a uma predisposição genética. No presente estudo foi investigada a associação entre o HLA e a Periodontite crônica severa (PCS) em pacientes mestiços, na faixa etária de 30 a 50 anos, sem distúrbios sistêmicos, residentes em Salvador-BA. Um total de 84 indivíduos foi estudado, sendo 43 pacientes com periodontite crônica severa e 41 indivíduos sem periodontite que constituíram o grupo controle. A avaliação dos parâmetros clínicos se fez por meio do índice de placa visível, índice de sangramento gengival, profundidade de sondagem, recessão gengival, nível de inserção clínica, grau de mobilidade dental e grau de envolvimento de furca. Dentes com coroa totalmente destruída por cárie, com aparelho ortodôntico fixo e parcialmente erupcionados foram excluídos do estudo. A determinação dos alelos dos loci DRB e DQB foi feita pelo método PCR-SSP. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre as freqüências dos alelos identificados no grupo de pacientes com PCS e no grupo controle.