Associação do polimorfismo do gene IL-1B (+3954) e a periodontite crônica severa
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19438 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a associação do polimorfismo do gene de IL-1B (+3954) na periodontite crônica severa em comparação com pacientes saudáveis. Como estudo associado, foram avaliadas as frequências genotípicas e alélicas do gene IL-1B com relação à alteração (C > T) (alelo C > alelo T) na população geral com história de doença periodontal não diagnosticada. Participaram 186 pacientes do Estado do Rio de Janeiro, 50 com periodontite crônica severa (PC) (51,16 5,37), 35 periodontalmente saudáveis (grupo controle (C)) (43,97 9,60) e 101 da população geral (PG) (51,06 15,52). Os ácidos dexorribonucleicos (DNAs) correspondentes ao grupo PG faziam parte de um banco de amostras já existentes. Neste grupo, que se encontra em equilíbrio, a prevalência do genótipo CT (genótipo heterozigoto polimórfico) foi de 53% e a frequência do alelo C foi de 0,59, não tendo sido observada qualquer diferença nos subgrupos de brancos e não brancos. Os DNAs dos integrantes do grupo PC e controle foram obtidos através da coleta de células epiteliais bucais raspadas da parte interna da bochecha com swab. A região contendo o polimorfismo de interesse foi amplificada pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando um par de oligonucleotídeos específico para flanquear o locus +3954 de IL-1B. Os produtos de PCR foram digeridos com a enzima TaqI (enzima de restrição), e analisados por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. A frequência do alelo T no grupo de periodontite crônica severa foi significativamente maior do que no grupo controle. As frequências do alelo T nos subgrupos de periodontite crônica severa separados de acordo com a cor da pele e o hábito de fumar foram significativamente maiores nos brancos e nos tabagistas quando comparadas com os valores obtidos no grupo controle. Nossos dados sugerem que o alelo T3954 de IL-1B pode ser considerado um indicador de risco para ocorrência de periodontite crônica, particularmente em brancos e tabagistas, nessa amostra de indivíduos do Estado do Rio de Janeiro. |