Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lourenço, Rafael Pinto
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Orientador(a): |
Ferreira Filho, Raymundo Paraná
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Banca de defesa: |
Ferreira Filho, Raymundo Paraná,
Jesus, Rosângela Passos de,
Schinoni, Maria Isabel,
Almeida, Delvone Freire Gil,
Ferreira, Marcelo Simão |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE)
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Departamento: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40237
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Resumo: |
Introdução: A alteração de massa muscular no paciente com COVID-19 pode estar associada a sarcopenia e desfechos clínicos desfavoráveis. Neste contexto, insere-se a tomografia computadorizada (TC), como uma técnica de diagnóstico efetiva padrão-ouro para avaliar a massa muscular, que é um dos pilares para o diagnóstico de sarcopenia. Objetivo: Avaliar o impacto da baixa massa muscular e mioesteatose sobre a mortalidade de pacientes com COVID-19 hospitalizados em um hospital privado do nordeste brasileiro em dois períodos pandêmicos. Casuística e Métodos: Trata-se de um estudo do tipo coorte observacional, descritivo e retrospectivo, realizado no Hospital Aliança (Salvador-Bahia) com pacientes adultos e idosos, internados na unidade com o diagnóstico de COVID-19 no período de maio de 2020 a março de 2021. Foram selecionados pacientes admitidos durante dois meses de pico da pandemia (junho de 2020 e março de 2021) para avaliação da massa muscular e mioesteatose utilizando imagens da 12ª vértebra torácica (T12) via TC disponíveis no sistema. As variáveis nutricionais, sintomas relacionados à COVID-19, desfechos clínicos, comorbidades, testes laboratoriais, foram coletados dos prontuários eletrônicos dos pacientes. Resultados: Foram identificados 1.266 pacientes, sendo avaliado a quantidade e a qualidade da massa muscular de 277 indivíduos. A baixa massa muscular e a mioesteatose, apresentaram associação com maior risco de óbito em pacientes internados por COVID-19. Conclusões principais: A baixa massa muscular e a mioesteatose estão associadas significativamente a maior mortalidade em pacientes com COVID-19, sendo que os pacientes com mioesteatose apresentaram um risco relativo de morte mais elevado (4,19 vezes). |