Reflexões sobre conhecimento, poder, educação e antropofagia: o inesperado talvez

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Cleverson Suzart
Orientador(a): Bordas, Miguel Angel García
Banca de defesa: Almeida, Fernanda Maria Brito Gonçalves, Galeffi, Dante Augusto, Cidreira, Renata Pitombo, Arapiraca, Mary de Andrade
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18280
Resumo: Nas últimas décadas, o fazer científico tem suscitado uma série de questionamentos, que dizem respeito a quais diretrizes o mesmo deve seguir ou abandonar. Na busca de aprofundar essa discussão, estar-se-á evidenciando algumas reflexões em torno das problemáticas contemporâneas sobre o fazer ciência e sua articulação com o capital. Vislumbra-se com a discussão aqui realizada apontar caminhos problematizantes para a construção de outra postura para a produção do conhecimento e para a prática pedagógica. É preciso esclarecer que as reflexões aqui desenvolvidas têm como fio condutora história, por se entender que a mesma é o caminho para a compreensão dos acontecimentos da atualidade. No entanto, nada do que fora discutido deve ser tomado como verdade absoluta,mas sim, como construções em caleidoscópio, ávidas por interlocutores críticos que possam contribuir para um novo pensar e produzir conhecimento. A discussão que se está apresentando deve ser lida como sinalizador que proporcione a todos aqueles que acreditam na possibilidade de um outro olhar cientifico e outra prática pedagógica, um banquete de idéias problematizadoras. Nesta perspectiva, busca-se ampliar a discussão a respeito de alguns conceitos chaves, como por exemplo a antropofagia, para uma melhor compreensão do que estamos chamando de uma postura antropofágica. Tal postura que, a nosso ver, proporciona a devoração dos lugares, ou melhor, do que há de positivamente singular nos mesmos, promovendo a potencialização das ações solidárias produtora de saberes-conhecimentos próprios e orgânicos de cada tempo-espaço. Assim, esta reflexão deve ser vista como um convite para um banquete histórico sobre conhecimento, poder, educação e antropofagia, não tendo, portanto, nenhuma intenção de ser conclusiva.