Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Avilani Martins |
Orientador(a): |
Rêgo, Rita de Cássia Franco |
Banca de defesa: |
Silva, Rita de Cássia Ribeiro,
Lima, Verônica Maria Cadena |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31623
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo investigar a associação entre padrões alimentares e excesso de peso e obesidade abdominal em pescadoras artesanais. Estudo de delineamento transversal, a amostra foi composta por 201 mulheres, adultas de 18 a 65 anos, cadastradas na Associação das Marisqueiras de Saubara, Bahia, Brasil. Para avaliar o estado nutricional, foram utilizados o índice de massa corpórea e a circunferência da cintura. Foram coletados dados demográficos, socioeconômicos e referentes ao consumo alimentar. Os padrões alimentares foram identificados por meio da análise fatorial exploratória. As prevalências encontradas para o excesso de peso foram 70,62% (37,8 para o sobrepeso e 32,82% para a obesidade) e para a obesidade abdominal, 77,61%. Dois padrões alimentares foram identificados, o obesogênico, composto por massas, açúcares e doces, fast-foods, comidas gordurosas, embutidos e ultraprocessados, e o padrão saudável, caracterizado por hortaliças crucíferas folhosas, legumes não folhosos e sopas de legumes. O padrão alimentar saudável teve associação inversa e estatisticamente significativa com excesso de peso (RP=0,78 IC95%= [0,61; 0,99]) e com obesidade abdominal (RP=0,85 IC95%= [0,74; 0,98]), associação negativa que se manteve mesmo após todos os ajustes realizados. Não foi encontrada associação entre o padrão obesogênico e o excesso de peso e a obesidade abdominal. A adoção do padrão saudável reduziu a prevalência do excesso de peso em 22% e da obesidade abdominal em 15% nas pescadoras artesanais. |