Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Kamilla Brianni de Araújo |
Orientador(a): |
LIMA, Marília de Carvalho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33231
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Resumo: |
Estudos epidemiológicos e experimentais apontam que o estado nutricional ao nascimento pode estar relacionado ao desenvolvimento tardio de doenças crônicas, como diabetes tipo II, hipertensão arterial e obesidade. O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o estado nutricional ao nascer, fatores socioeconômicos e parentais, atividade física e a ocorrência de excesso de peso e obesidade abdominal em adolescentes. Trata-se de um estudo transversal conduzido com 1081 adolescentes entre 12 e 17 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados em escolas públicas e privadas do município de Recife, Pernambuco, provenientes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA). As variáveis de desfecho foram: índice de massa corporal (IMC)/idade, circunferência da cintura (CC) e relação cintura/estatura (RCEst) na adolescência, enquanto as explanatórias foram o peso, comprimento e peso/comprimento ao nascer; variáveis biológicas (sexo, idade do adolescente, maturação sexual e tempo de gestação); socioeconômicas (escolaridade materna, classe econômica e tipo de escola); atividade física e estado nutricional dos pais. As prevalências de excesso de peso e obesidade abdominal pela CC e RCEst foram, respectivamente, 29,1%, 10,9% e 14,7%. A análise de regressão multivariada de Poisson mostrou que as variáveis as quais se mantiveram significantemente associadas ao excesso de peso na adolescência foram o peso ao nascer ≥4.000g (RP=1,59; p=0,007), a faixa etária dos 12 aos 14 anos (RP=1,47; p=0,022) e o excesso de peso materno (RP=2,01; p=0,003). Os adolescentes que nasceram com peso elevado também permaneceram com maior probabilidade de obesidade abdominal avaliada pela CC (RP=3,25; p=0,036). Os achados do presente estudo destacam a importância do crescimento fetal e do estado nutricional materno, visto que o peso elevado ao nascer constituiu-se como marcador para o excesso de peso e obesidade abdominal na adolescência, além de o IMC materno elevado e a faixa etária dos 12 aos 14 anos terem sido associados ao excesso de peso na população de estudo. Destaca-se, portanto, a necessidade da implementação de estratégias precoces para minimizar fatores que contribuam com o excesso de peso durante a vida fetal, além do incentivo a medidas de estilo de vida saudável em âmbito familiar, como forma de prevenir primariamente a ocorrência de obesidade nos diversos grupos etários. |