Relação entre os espaços articulares e os deslocamentos do disco da atm: avaliação por ressonância magnética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mariz, Ana Carolina Ramos lattes
Orientador(a): Campos, Paulo Sergio Flores lattes
Banca de defesa: Campos, Paulo Sérgio Flores lattes, Sarmento, Viviane Almeida lattes, Rebello, Ieda Margarida Crusoé Rocha lattes, Farias, Jener Gonçalves de lattes, Arsati, Franco lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde 
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37006
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a amplitude dos espaços da articulação temporomandibular (ATM) e os diferentes tipos de deslocamentos do disco, através do exame de ressonância magnética (RM). O estudo incluiu exames de RM de 305 pacientes (610 articulações), com idades variando entre 18-79 anos (média de idade 37,59 anos ± 13,85). As mensurações dos espaços articulares foram realizadas nos planos paracoronal (espaço articular medial, EAM; espaço articular central, EAC, e espaço articular lateral, EAL) e parassagital (espaço articular anterior, EAA; espaço articular superior, EAS; e espaço articular posterior, EAP). Os dados coletados foram tabulados e os testes Qui-Quadrado, t de Student e Mann-Whitney foram utilizados (p<0,05). Trezentas e quarenta e oito articulações (57%) apresentaram deslocamento do disco articular. O deslocamento anterior parcial do segmento lateral do disco foi o mais comum (27,9%). Amplitude maior para o EAM e para o EAL mostrou associação com o deslocamento medial (p=0,004) e com o deslocamento lateral (p=0,001) do disco articular, respectivamente. Amplitude menor para o EAC mostrou associação com o deslocamento posterior (p=0,001), com o anterior (p=0,003) e com os rotacionais anteromedial (p=0,040) e anterolateral (p=0,002) do disco articular. Amplitude menor para o EAS mostrou associação com o deslocamento posterior (p=0,001), com o anterior (p=0,001) e com os rotacionais anteromedial (p=0,001) e anterolateral (p=0,002) do disco articular. Amplitude menor para o EAP mostrou associação com o deslocamento anterior acrescido dos rotacionais anteromedial e anterolateral (p=0,014) dos discos articulares. Não houve associação entre amplitude maior do EAP e deslocamento posterior (p=0,234) do disco articular. Nossos resultados revelaram que os deslocamentos de discos estão significativamente associados à mudanças da posição da cabeça da mandíbula na fossa mandibular, tanto no plano parassagital quanto no plano paracoronal, e esta informação é de fundamental importância quando da avaliação de imagens que não mostram o disco articular