Epidemiologia dos deslocamentos do disco da atm: avaliação por ressonância magnética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Prado, Gabriela Dias lattes
Orientador(a): Cangussu, Maria Cristina Teixeira lattes
Banca de defesa: Cangussu, Maria Cristina Teixeira lattes, Campos, Paulo Sérgio Flores lattes, Carneiro Júnior, Bráulio
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde 
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36875
Resumo: O deslocamento do disco articular é o precursor mais comum da disfunção temporomandibular e, a partir dele, outras alterações das superfícies articulares podem ser observadas. Por este motivo, a prevalência com que os tipos de deslocamento acometem a articulação temporomandibular (ATM), se torna uma importante informação para o diagnóstico e terapêutica deste desarranjo articular. Desenvolveuse um estudo transversal com 1.017 pacientes que realizaram exame bilateral de Ressonância Magnética da ATM, em cortes parassagitais e paracoronais, nas posições de boca aberta e boca fechada, totalizando 2.034 registros imaginológicos das ATMs. Após a análise e classificação dos deslocamentos de disco, estes foram associados ao gênero, idade e presença de alterações degenerativas dos pacientes e suas respectivas articulações, utilizando o teste qui-quadrado de Pearson. Do total, 78% pacientes dos eram mulheres, 75,22% possuíam deslocamento de disco (DD) e o tipo mais prevalente foi o anterior parcial do segmento lateral. Além disto, observou-se associação entre a presença de DD, principalmente sem redução, e a presença de alterações articulares degenerativas (ADs), sendo o côndilo o componente ósseo articular mais acometido e as faixas etárias mais avançadas as com maior prevalência de alterações degenerativas. Pôde-se constatar, portanto, que a evolução da Doença Articular Degenerativa é negativa, sendo esperado, com isto, maior comprometimento das estruturas articulares quanto maior dor o tempo que o fator desencadeante, deslocamento de disco, se apresente