PREVALÊNCIA DO CÔNDILO MANDIBULAR BÍFIDO AVALIADO POR EXAME DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rodrigues, Naiara Santana lattes
Orientador(a): Oliveira, João Frank Carvalho Dantas de
Banca de defesa: Oliveira, João Frank Carvalho Dantas de, Sarmento, Viviane Almeida, Martins , Danilo Batista
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde 
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36328
Resumo: O côndilo mandibular bífido (CMB) é uma alteração rara e de baixa incidência na população. A bifidez da cabeça da mandíbula pode determinar a formação de uma cabeça medial e outra lateral, ou de uma cabeça anterior e outra posterior. Geralmente, o diagnóstico do CMB é baseado em evidências imaginológicas ao invés de clínicas. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a prevalência de indivíduos portadores do CMB e estabelecer uma classificação imaginológica através dos exames de ressonância magnética (RM) das articulações temporomandibulares (ATMs). Desenvolveu-se um estudo observacional, transversal e retrospectivo. Realizou-se coleta no banco de dados referente aos pacientes submetidos ao exame bilateral de RM das ATMs, no período de janeiro a dezembro de 2018. A amostra foi composta por exames de RM de 1.153 indivíduos, avaliados bilateralmente, totalizando 2.306 registros imaginológicos das ATMs. Os exames selecionados foram avaliados em cortes parassagitais e paracoronais, nas posições de boca aberta e fechada. Após a análise e classificação dos CMBs, estes foram associados ao gênero, lado de acometimento, posicionamento do disco articular, fossas mandibulares duplas ou únicas, presença de efusão, alterações degenerativas e morfológicas. Além disso, houve a mensuração da profundidade do sulco e distância entre as cabeças bífidas. Na amostra, 77,88% (898) foram do gênero feminino e 22,11% (255) foram do gênero masculino. A prevalência do CMB foi de 0,6% (07 indivíduos). Houve maior prevalência do CMB com orientação mediolateral (0,52%), em comparação com o anteroposterior (0,09%). Quanto ao lado de acometimento, 06 indivíduos possuíam o CMB unilateral (85,7%), sendo mais raro o CMB bilateral (14,2%). Foram diagnosticados cinco indivíduos e cinco ATMs correspondentes (62,5%) com CMB associado ao deslocamento de disco articular com redução. Portanto, a prevalência do CMB nessa população foi baixa. Além disso, com base nos resultados desta pesquisa, foi possível estabelecer uma classificação imaginológica e caracterizar imaginologicamente o CMB no que concerne à orientação exata das cabeças bífidas, tipos de deslocamento de disco articular, presença de efusão, alterações degenerativas e morfológicas.