Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Nobre Neto, José Ferreira
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Orientador(a): |
Carvalho, Antonio Pedro Alves de
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Banca de defesa: |
Carvalho, Antonio Pedro Alves de
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Vilasbôas, Ana Luiza Queiroz
,
Bitencourt Filho, Fábio Oliveira
,
Ekerman, Sergio Kopinski
,
Reis, Rosana Santana dos
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU)
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Departamento: |
Faculdade de Arquitetura
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40751
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Resumo: |
O tema desta pesquisa versa sobre a arquitetura para emergências de saúde, com a análise das tipologias utilizadas nas situações de desastres, essencialmente de natureza biológica, causadas pelo coronavírus SARS-CoV 2, denominado de COVID-19. Em março de 2020, fase de grande criticidade da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o estado de pandemia, provocado por este vírus. Esse fenômeno atingiu todos os continentes do planeta, causando inúmeras vítimas. Os efeitos deste problema sanitário afetaram os sistemas de saúde globais, bem como, os aspectos socioeconômicos das populações dos seus respectivos países. O objetivo principal desta investigação é avaliar o planejamento da rede de equipamentos assistenciais, representadas pelas arquiteturas para emergências de saúde, sobretudo, o dimensionamento das unidades que compõem a Rede de Urgência e Emergência (RUE), utilizadas no enfrentamento da fase inicial de contágio da COVID-19, no primeiro semestre de 2020, em Salvador, Bahia. A metodologia adotada é de caráter exploratório, com o levantamento de informações. Entre os procedimentos técnicos utilizados adotou- se as pesquisas bibliográfica, documental e experimental, por meio do estudo de casos das unidades de saúde da Rede de Urgência e Emergência de Salvador, que contribuíram para o enfrentamento da pandemia. Nesta forma de sistematização do conhecimento, houve uma estreita relação entre a Arquitetura, o Urbanismo e os Sistemas de Saúde, interligando os campos das ciências sociais aplicadas e da saúde ou ciências médicas. O método comparativo foi aplicado para a obtenção dos resultados, essencialmente, no sentido da conferência dos dados sobre os indicadores levantados, como o Socioeconômico, o Índice de Desenvolvimento Humano e Moradia (IDHM), a Infraestrutura de Saúde e a Assistência à COVID-19. Os resultados apontam que Salvador concentra, no recorte temporal da pesquisa, a maior parte dos equipamentos de saúde da Bahia e conseguiu adequar a sua rede de EAS, das gestões Municipal e Estadual, para o enfrentamento da pandemia, com a destinação de 64 exemplares no total. Além disso, esta cidade teve o melhor desempenho no enfrentamento da pandemia da COVID-19 entre as capitais do Nordeste, na comparação de diversos parâmetros. A pesquisa foi realizada entre as demais amostras análogas da região, como Recife e Fortaleza, em 2020. Salvador, ocupou a segunda posição do Nordeste sob o aspecto da oferta de leitos de UTI, com 795 unidades (Costa; Lago, 2020, p. 7), e em relação aos equipamentos biomédicos, teve 1.954 unidades aplicadas (Brasil, 2024). Como conclusão, atribui-se que os Governos da Bahia e de Salvador tiveram uma atuação em conjunto que, por sua vez, beneficiaram a população desta capital, mesmo em contradição com o movimento “negacionista” do Governo Federal. As ações de enfrentamento da pandemia neste território ocorreram de forma célere, no recorte temporal analisado, primeiro semestre de 2020, contribuindo para a minimização dos problemas de saúde, por meio das iniciativas consideradas adequadas. Entre elas, pode ser mencionada a implantação das soluções das arquiteturas para emergências de saúde. |