Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Badaró, Tadeu Barradas
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Orientador(a): |
Ivo, Any Brito Leal
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Banca de defesa: |
Ivo, Any Brito Leal
,
Moreno Delgado, Juan Pedro
,
Checcucci, Érica de Sousa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU)
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Departamento: |
Faculdade de Arquitetura
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40656
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Resumo: |
Partindo dos pressupostos teóricos de correlação entre condições de mobilidade e segregação socioespacial e da participação do desenho modernista das vias de Salvador em processos urbanos excludentes, essa pesquisa tem como foco a investigação do impacto do desenho das avenidas de vale, construídas a partir da década de 1940, sobre a conexão entre vizinhanças, e o seu possível agravamento com o processo em curso de sua sobreposição pela estrutura do sistema BRT. Focando na mobilidade do pedestre e na integração entre bairros, essa investigação elenca como recorte o entorno da avenida Juracy Magalhães Júnior, caracterizada por fortes disparidades socioeconômicas, e onde, atualmente estão em curso obras de implantação do BRT. Como metodologia, por permitir uma análise da ocupação futura partir de plantas e material cartográfico bidimensional, foi utilizado o modelo da sintaxe espacial como forma de se compreender a ocupação do espaço pelo pedestre a partir da configuração da malha urbana e das relações topológicas entre espaços fechados e abertos. Em paralelo, foi investigada a relação entre a tipologia de espaços abertos na região e a sua caminhabilidade. Ambas as análises foram realizadas considerando a situação da avenida antes do início das obras do BRT e após a sua conclusão a partir das plantas apresentadas para o projeto. Os resultados revelam a avenida como uma barreira entre os bairros, com baixa integração, infraestrutura limitada para pedestres, e uma priorização desproporcional de espaços abertos dedicados ao tráfego de automóveis. Essa situação tende a ser exacerbada após o término da implementação do BRT. |