A participação da Igreja Católica na construção da Salvador moderna (1889 a 1961)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Cristina Ferreira Santos de lattes
Orientador(a): Andrade Junior, Nivaldo Vieira de lattes
Banca de defesa: Andrade Junior, Nivaldo Vieira de lattes, Sampaio, Antônio Heliodório Lima lattes, Olivera Hernandez, Maria Herminia lattes, Couto, Edilece Souza lattes, Cymbalista, Renato lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) 
Departamento: Faculdade de Arquitetura
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35425
Resumo: Este trabalho teve o objetivo de analisar a participação da Igreja Católica na modernização da cidade de Salvador, no período de 1889 a 1961. O estudo partiu da necessidade de compreender como a Igreja, contrária aos efeitos da modernidade, principalmente no que tange ao estado laico, aderiu aos ideais da cidade moderna – fluidez, higiene e remodelação –, bem como às reformas dos costumes. Por meio de documentos eclesiásticos e civis, foi demonstrado que a ação da Igreja nesse sentido se deu, sobretudo, pela concordância com os poderes públicos e segmentos conservadores da sociedade baiana, que objetivavam modernizar Salvador, inspirados nas transformações urbanas de cidades europeias, porém sem quererem comprometer a ordem social estabelecida. O estudo permitiu o entendimento de que a contribuição da Igreja na modernização de Salvador foi a de mudar o cenário físico. Como agente construtor, atuou como responsável por edificações de funções dedicadas à caridade, à assistência e à educação. Entre construções e reformas de prédios existentes, seguiu padrões vigentes com a introdução de novas técnicas e materiais. No entanto, as mudanças não se restringiram apenas aos aspectos físicos, já que a Igreja também introduziu novas sociabilidades, baseadas em torno de valores conservadores de ordem e respeito às autoridades civis e religiosas.