Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Molina, Debora |
Orientador(a): |
Azevedo, Luciene de Almeida |
Banca de defesa: |
Oliveira, Sayonara Amaral de,
Queiroz, Milena Britto de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras - UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Literatura e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25674
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Resumo: |
A proposta desse trabalho consiste em refletir acerca da concepção de autoria no que diz respeito ao autor de escrita não-criativa, atuando como um gênio não original. As principais fontes teóricas são, então, o livro de Kenneth Goldsmith (2011), criador do termo “escrita não criativa” e a proposição da crítica americana Marjorie Perloff (2013) sobre a possibilidade de pensarmos uma nova condição do autor no contemporâneo como um “gênio não original”. A dissertação propõe-se, então, a partir dessas noções, a reconhecer um processo criativo no procedimento da apropriação, da técnica do recorte e cole e defender a hipótese de que há uma ambiguidade da condição autoral no presente, pois se por um lado pode-se afirmar o esvaziamento do papel do autor nas produções da escrita não criativa, por outro, é possível reconhecer que o novo papel assumido pela autoria nessas produções também pode ser responsável pela construção de um nome de autor para o campo literário, como acontece com Leonardo Villa-Forte, cujos projetos Paginário e MixLit são aqui analisados. |