ESCRITA NÃO CRIATIVA E INTERNET: Autoria e obra na contemporaneidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Sergio Marcone da Silva
Orientador(a): Azevedo, Luciene Almeida de
Banca de defesa: Amaral, Sayonara, Rocha, Rejane
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29874
Resumo: Este trabalho destina se a investigar se algumas obras produzidas no século XXI podem incorporar a lógica dominante dos tempos digitais, bem como seus modos de fazê lo, considerando que a técnica de cada época pode afetar os modos de produção, difusão e fruição das obras literárias. Reconhecendo que algumas dessas obras passaram a ser produzidas a partir de processos que lembram a forma descentralizada e colaborativa com a qual programadores lidam com softwares open source, ou utilizando gestos corriqueiros entre os usuários da internet (como o copiar e colar), suspeitamos que práticas similares podem ensejar uma lógica peculiar à literatura produzida no presente, nos permitindo pensar em novas configurações para a autoria, a obra e sua fruição. Para alcançarmos esse fim, fundamentamos a pesquisa nas obras de Süssekind (1987), Murray (2003), Laddaga (2012, 2013) e Goldsmith (2015), além de submeter nossa hipótese à análise de algumas produções digitais, a saber: É preciso aprender a ficar submerso (2011), do poeta Alberto Pucheu e da artista visual Danielle Fonseca; Sonata dos espectros [2018], de Cínthia Marcelle et al.; Dois palitos [2013], de Samir Mesquita; Um estudo em vermelho (2009), de Marcelo Spalding; Como piedra y martillo (2018), de Carolina Mendonça; e obras não digitais, como Traffic (2007) e Trânsito (2016), de Kenneth Goldsmith, dublada por Leonardo Gandolfi e Marília Garcia, e Sessão (2017), de Roy David Frankel.