Autoria no século XXI: escrita não criativa e gênio não original

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Molina, Débora
Orientador(a): Azevedo, Luciene Almeida de
Banca de defesa: Queiroz, Milena Britto de, Oliveira, Sayonara Amaral de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26454
Resumo: A proposta desse trabalho consiste em refletir acerca da concepção de autoria no que diz respeito ao autor de escrita não-criativa, atuando como um gênio não original. As principais fontes teóricas são, então, o livro de Kenneth Goldsmith (2011), criador do termo “escrita não criativa” e a proposição da crítica americana Marjorie Perloff (2013) sobre a possibilidade de pensarmos uma nova condição do autor no contemporâneo como um “gênio não original”. A dissertação propõe-se, então, a partir dessas noções, a reconhecer um processo criativo no procedimento da apropriação, da técnica do recorte e cole e defender a hipótese de que há uma ambiguidade da condição autoral no presente, pois se por um lado pode-se afirmar o esvaziamento do papel do autor nas produções da escrita não criativa, por outro, é possível reconhecer que o novo papel assumido pela autoria nessas produções também pode ser responsável pela construção de um nome de autor para o campo literário, como acontece com Leonardo Villa-Forte, cujos projetos Paginário e MixLit são aqui analisados.