A trama racial na mídia policialesca baiana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vasques, Alex Lima lattes
Orientador(a): Oliveira Filho, Jesiel Ferreira de lattes, Pinho, Osmundo Santos de Araujo
Banca de defesa: Cortes, S. N. Q. lattes, Pinho, Osmundo Santos de Araújo lattes, Oliveira Filho, Jesiel Ferreira de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (PÓS-AFRO) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39872
Resumo: O presente trabalho navega no campo dos programas policialescos com o objetivo de analisar criticamente a veiculação da imagem das pessoas negras expostas nestes programas. No primeiro momento trago a discussão acerca do contexto social e histórico das origens dos programas policialescos no mundo e no Brasil, após este momento estabeleço o recorte temporal e olhar que será dado tendo em vista a amplitude da temática. No segundo momento estipulo o caminho necessário para compreender as representações sociais da corporalidade negra na mídia baiana, mais especificamente nos programas policialescos, como também discuto a criminalização, a construção de estereótipos e as resistências envolvidas nestas circunstâncias. Neste ponto, a “Roma Negra” ou a “Cidade-Túmulo” (BORGES, 2012) se impõe como território, espaço/tempo fundamental para interpretar o conjunto de fios que tecem a Trama Racial, a qual os programas policialescos estão imersos. O próximo passo foi problematizar a política de segurança pública do Estado da Bahia enquanto máquina de moer gente preta, a partir de estratégias de resistências do povo negro e de tragédias envolvendo violência e derramamento de sangue preto. Na parte final do trabalho faço um mergulho nas evidências percebidas no campo, o primeiro passo foi uma análise quantitativa apreendida de dados primários catalogados no desenvolvimento da pesquisa e o segundo passo foi à análise qualitativa, a qual emergiu do diálogo que transitou do “Ipadê discursivo a Etnografia da Trama”. Finalmente faço as considerações finais ao refletir que mais que demonstrar respostas conclusivas, o resultado da pesquisa é levantar novas perguntas e apresentar olhares originais e caminhos possíveis para discussão no campo-tema.