Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Senna, Ariane Moreira de |
Orientador(a): |
Maia, Suzana Moura |
Banca de defesa: |
Maia, Suzana Moura,
Fernandes, Felipe Bruno Martins,
Uziel, Anna Paula,
Souza, Cristiane Santos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS ÉTNICOS E AFRICANOS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34369
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Resumo: |
A pesquisa pretende compreender as relações construídas na vida de Mulheres Trans e Travestis, negras e periféricas, através de uma análise de suas vivências, considerando a trajetória destas desde a infância até a vida adulta. Numa perspectiva interdisciplinar que pretende dialogar com autores das ciências sociais e das ciências psi, busca-se compreender os processos de socialização e afetividades envolvidos nos percursos de suas relações sociais, e que moldam suas identidades individuais e de grupo. O escopo teórico do trabalho se situa no campo dos estudos de gênero e sexualidades, com especial atenção para os estudos Trans e Travestis, considerando também a interseccionalidade de raça e classe, dentre outros marcadores sociais das diferenças que delineiam a posição das Mulheres Trans consideradas na pesquisa. Para tanto, adoto uma metodologia de pesquisa qualitativa, que envolve, além de entrevistas semi-estruturadas, dados que advêm de observações etnográficas e autoetnográficas, e que considera o próprio lugar da autora enquanto Mulher Trans, negra e periférica. Os dados etnográficos contemplam as entrevistas que foram realizadas com três Mulheres Trans, negras e periféricas e ocorreram em março de 2020, em diferentes bairros periféricos da cidade de Salvador demonstrando a existência de diversas dimensões da solidão que vivenciamos em uma sociedade cisheteropatriarcal e que é legitimada pelo próprio Estado, devendo este possibilitar políticas públicas eficazes que contemplem nossas existências possibilitando-nos, desta forma, condições de vida menos solitária. |