TIA, VOCÊ É HOMEM? Trans da/na educação: Des(a)fiando e ocupando os"cistemas" de Pós-Graduação
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16716 |
Resumo: | Esta dissertação discute o impacto do acesso e da permanência de pessoas trans e travestis nos programas de pós-graduação strictu sensu, nas instituições de públicas de ensino superior (IES), através das chamadas cotas trans/travestis. Para composição do estudo descritivo crítico desconstrucionista, houve a inserção de uma quadro teórico que atrela narrativas de vida, construção de memória e entrevista a dois grupos que responderam à pergunta: “Como alguém, cujo grupo identitário é marcado em 99,98% pela exclusão educacional conseguiu ir tão longe na Educação?”. A inserção de (minhas) experiências, para compreender as distâncias e aproximações entre o campo educacional e um corpo travesti, foram fundantes para cartografar a vida social do corpo trans/travesti nos fluxos desse acesso à pós-graduação. Outra questão levantada foram as condições de possibilidade para o acesso e a permanência de pessoas trans/travestis na universidade, que des(a)fiam os limites da política de cotas. Os efeitos de nossas presenças em espaços públicos, entre eles a escola, geram um bolsão que produz e flerta com várias pedagogias e estéticas da existência. Uma vez no campo da pós-graduação, aponto vestígios nos quais os corpos trans/travestis, imersos em processos de subjetivação, produzem enfrentamentos na/com a diferença letalizada. Os direitos básicos educacionais ainda discutíveis ou negados negociam novos horizontes é(sté)tico-epistemológicos no ensino e na pesquisa, visando inserção para a construção de uma educação democrática, laica, pública, feminista e (travesti)epistemologicamente assertiva |