[pt] DIREITO À SAÚDE PARA QUEM?: EXPERIÊNCIAS DE MULHERES TRANS E TRAVESTIS NEGRAS NO ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60764&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60764&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60764 |
Resumo: | [pt] Atualmente o Brasil, consta nas primeiras colocações no ranking de países onde a população LGBT, em especial as travestis e mulheres trans – particularmente as negras – sofrem graves violações de direitos humanos, por comportarem em seus corpos mais de um tipo de opressão colonial, principalmente no que tange o acesso aos serviços de saúde. O presente estudo tem por objetivo central compreender a partir de um olhar interseccional, como se configura o acesso destas aos serviços de saúde, levando em conta como essas mulheres, como pessoas em situação de extremo risco social, buscam a efetividade de seus direitos, por meio de estratégias de sobrevivência. A discussão do referido estudo são fundamentadas pelas correntes teóricas do feminismo decolonial, interseccionalidade e do transfeminismo, por apreender que este percurso teórico permitiria contemplar as falas de mulheres tão invisibilizadas pelo processo da colonialidade de poder e de gênero que permanece até os dias atuais. Assumindo o pressuposto que a existência de uma política nacional de atenção à saúde integral da população LGBT não é garantia de acesso aos serviços de saúde por mulheres trans e travesti negra é demonstrada por meio da dificuldade que estas têm seu acesso aos serviços de saúde, devido à discriminação. Utilizamos como técnica metodológica o grupo focal com 6 mulheres trans e travestis negras, a fim de valorizar a historicidade destas, dos significados/sentidos que atribuem às suas vivências, sentimentos, experiências, crenças etc., no acesso aos serviços de saúde pública. Ao final do estudo foi possível vislumbrar que Política Nacional de Saúde Integral LGBT, é algo que não está presente efetivamente na realidade cotidiana da vida destas mulheres, considerando que ao tentarem acessar os serviços saúde não são atendidas dentro da complexidade de suas vivências plurais, mas sim por meio de uma lógica reducionista segregatória, que ao reproduz mais invisibilidade social. |