[DES]INTEGRADA: INFLAMAÇÕES ARTÍSTICAS PARA UMA DANÇA COLETIVA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: COLETO, GARDÊNIA FERNANDES lattes
Orientador(a): Guimarães, Daniela Bemfica
Banca de defesa: Guimarães, Daniela Bemfica, Aquino, Rita Ferreira de, Leite, Fernanda Capibaribe
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Departamento: Escola de Dança
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36937
Resumo: A pesquisa tem como eixos moventes a ancestralidade, o feminismo e o processo artístico, direcionando-se à criação/reflexão de/sobre ações dançantes frente às posturas machistas e ultraconservadoras presentes no patriarcado. A Coletiva Rua das Vadias [nome em transformação] – grupo de mulheres dedicado às artes do corpo do qual sou integrante aparece como lugar de efervescência criativa para pensar tais ações. Rastros de sangue nos conduzem à descoberta de corpos violentados-silenciados-assassinados pela supremacia do poder androcêntrico, permeando a gestação-criação de danças de (r)existência. Críticas feministas à racionalidade/objetividade científica nortearão a escrita, permitindo ao texto contaminar-se por fragmentos imagéticos, na busca de interfaces entre texto e dança. Escolhemos como suporte o formato de e-zine, construindo um hipertexto a partir das escolhas e janelas abertas no caminho. A pesquisa esparrama-se em #8 (oito) e-zines [mais uma prévia do #9 (nove) por urgência de futuro]. O trânsito entre memórias individuais e coletivas será informado por dados estatísticos, fatos históricos, escritas documentais e ficcionais em torno de reflexões acerca das mudanças e perpetuações concernentes às violências de gênero. O referencial teórico será composto por teóricas feministas, poetas e artistas, transitando entre diferentes tessituras discursivas, tais como texto acadêmico, prosa, poesia, imagens e saberes incorporados na presença-ação-dança. Diferentes falas corpos conectados para questionar hierarquias limitantes do conhecer. Quais caminhos percorrer para o encontro dessas vozes-movimentos-corpos? Como inflamar desejos transformadores a partir de ações artísticas?