Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Costa, Alex Andrade |
Orientador(a): |
Pires, Maria de Fátima Novaes |
Banca de defesa: |
Sampaio, Gabriela dos Reis,
Amaral, Sharyse Piroupo,
Fraga Filho, Walter da Silva,
Castellucci Júnior, Wellington |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23325
|
Resumo: |
Este estudo pretende analisar experiências sociais de escravos e forros entre as vilas de Valença e Barra do Rio de Contas (baía de Camamú), na primeira metade do século XIX, período marcado por variadas crises e uma conjuntura de progressiva diminuição da posse escrava naquela região. Esse cenário socioeconômico contribuiu para que escravos e libertos conquistassem espaços de autonomia e se tornassem responsáveis por gerir parte significativa da produção de mandioca demandada por Salvador e Recôncavo baiano, integrando conexões mercantis com o Reino de Portugal e com a África. Escravos e forros assumiram um lugar privilegiado na movimentação da economia e na formação de sociabilidades na baía de Camamú, atuando como agenciadores da produção de alimentos e constituindo um verdadeiro “campo negro”, que avançava por áreas outrora controladas pela população livre. Se por um lado, a inserção mais ampla desses segmentos motivava conflitos, por outro, propiciava alianças com diversos grupos sociais, com os quais asseguravam trânsitos mais livres pelas vilas e mesmo a conquista de alforrias. Foram situações assim, combinadas com a presença endêmica de quilombos e constantes fugas de escravos, que contribuíram para o arrefecimento do poder senhorial naquela região, na primeira metade do Oitocentos. |