Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mota, Rafael Santos |
Orientador(a): |
Bordas, Miguel Angel García |
Banca de defesa: |
Santos, Admilson |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32447
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Resumo: |
Este estudo intitulado “ẸKỌ ATI ÍṢE ỌRỌ SÌSỌ- EDUCAÇÃO E ORALIDADE: O dito e o não dito no educar sobre pessoas com deficiência no candomblé” teve como propósito investigar quais as potencias enunciativas acerca da deficiência apresentada pelos membros da família do Ilê Axé Torrundê Ajagun e Ilê Axé Torrun Gunan, a partir da apresentação de ítàn no que se refere à situação da deficiência. Para atingir este objetivo foi utilizada como metodologia a Oralidade, na qual entrevistou-se sete (7) membros sendo cinco no Ilê Axé Torrundê Ajagun e dois (2) no Ilê Axé Torrun Gunan; os critérios de escolha dos entrevistados foram de se ter obrigação de sete (7) anos cumprida além de ter, no mínimo quinze (15) anos de idade. Foram entrevistados dois (2) Babalòriṣá, dois (2) Ègbón, dois (2) Ògán e uma (1) Èkejì. A partir dos enunciados coletados nas entrevistas foi percebida uma presença marcante do modelo médico da deficiência na conceituação da deficiência, e de forma mais sútil o modelo social. Os entrevistados foram unanimes em ratificar que a deficiência não é um fator que gera a exclusão, pois o candomblé sempre acolheu as minorias sociais e, por fim, confirmamos que o ítàn é utilizado como objeto para compartilhar o conhecimento, no entanto a difusão do processo educacional sobre deficiência ainda é escassa pela pouca presença deste público na religião. |