Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Correia, Márvia Cleysse Cunha
 |
Orientador(a): |
Biegelmeyer, Renata
 |
Banca de defesa: |
Neves, Elizabeth Gerardo
,
Vale, Ademir Evangelista
,
Klein, Luiz Carlos
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Farmácia (PPGFAR)
|
Departamento: |
Faculdade de Farmácia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38453
|
Resumo: |
Os corais do gênero Tubastraea (Cnidaria, Anthozoa) são nativos dos oceanos Pacífico e Índico, sendo atualmente distribuídos ao longo das águas tropicais do Atlântico, principalmente na costa brasileira, devido ao processo de bioinvasão. As colônias de Tubastraea são conhecidas como “coral-sol”, no qual, a defesa química é uma importante estratégia, sendo sustentada pela produção de antiincrustantes, antipredação e liberação de metabólitos alelopático, devido a produção de hidrocarbonetos, terpenos, esteroides e alcaloides como as principais classes de substâncias. Além disso, estudos têm demonstrado importantes atividades farmacológicas para alcaloides presentes em organismos marinhos, como toxicidade específica para células cancerígenas, atividades antiplasmodial e antimicrobiana, além de propriedades relacionadas à modulação da neurotransmissão. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo determinar o perfil químico para avaliação comparativa da variabilidade química de 4 morfotipos de coral-sol coletados na Baía de Todos-os-santos (BTS). Os corais foram coletados na Baía de Todos-os-Santos (BA), em diferentes meses entre 2020 e 2021. Os extratos foram preparados utilizando metanol como solvente na proporção de 1:3 p/v (coral:solvente). As colônias, após liofilizadas, foram extraídas em banho de ultrassom e em seguida maceração estática. O método CLAE/DAD foi desenvolvido usando coluna Luna® C18 (5μm, 250 x 4,6 mm) com vazão de 0,7 mL/min. A fase móvel empregada foi água: ácido trifluoroacético (TFA) (99,94:0,06 v/v;) (fase A) e metanol como fase B em uma eluição gradiente. A análise do perfil químico de Tubastraea mostrou picos maiores aos 24min, 27min e 30min com espectro UV nos comprimentos de onda de 250nm, 277nm e 348nm, característicos dos alcaloides de aplisinopsina. Conclui-se que o método desenvolvido para extração e análise química foi eficaz para o objetivo proposto pelo trabalho. Este trabalho possibilitou estabelecer um perfil químico para o coral-sol na BTS, onde pudemos observar a variabilidade química entre os tipos de amostra e locais de coleta. Assim semelhança no metabolismo especial das espécies de coral-sol, onde foi possível estabelecer um composto majoritário como possível marcador químico das espécies, pois o mesmo se repete independente do local de coleta e morfotipo de amostra. |