Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Sanyra Lopes Dias |
Orientador(a): |
Souza-Machado, Adelmir |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia.
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas.
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20875
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Resumo: |
Introdução: As fissuras labiopalatais FLP, estão entre as malformações mais frequentes e são decorrentes de falhas no desenvolvimento ou na maturação dos processos embrionários, atingindo a face média pela ruptura do lábio e/ou palato. As fissuras labiais resultam da deficiência de fusão dos processos frontonasal e maxilar que ocorre por volta da 6ª semana de vida intrauterina. As fissuras palatinas são decorrentes da ausência de fusão das placas palatinas do processo maxilar, fusão esta que ocorre por volta da 9ª semana. As Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), através do CENTRINHO (Centro de Anomalias Craniofaciais), é credenciada ao Ministério da Saúde como serviço SUS de alta complexidade e referência em anomalias craniofaciais na Bahia, Brasil. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico e clínico-cirúrgico dos pacientes do setor de fissurados do Hospital Santo Antônio (HSA), o CENTRINHO. Método: Estudo de corte transversal que avaliou 537 prontuários (ou fichas clínicas) de pacientes com diagnóstico de fissuras labiais e/ou palatinas, atendidos no CENTRINHO, no período de 2000 a 2013. Resultados: A amostra estudada foi composta por uma maioria de pacientes do sexo masculino 55,3 %, com mediana de idade de 26,92 meses e cor da pele parda. A maioria dos pacientes atendidos no CENTRINHO tiveram acesso as cirurgias primárias de correção da fenda labial e/ou palatina sendo 96,6% de pacientes com acesso a queiloplastia e 77,5% com acesso e realização da palatoplastia. A fissura transforame incisivo teve o maior número (40,0%), sendo a localização mais afetada a unilateral (55,3%). O nível de escolaridade mais frequente dos pais foi o ensino fundamental com uma maior taxa residente no interior da Bahia (55,2%). Conclusão: Estes resultados fornecem instrumentos epidemiológicos para que os gestores direcionem ações de prevenção de saúde e tratamento interdisciplinar para anomalias craniofaciais e contribua como base de informações para novos estudos. |