Influência da espiritualidade e/ou religiosidade no uso de álcool em adolescentes com fissura de lábio e/ou palato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Celestino, Lázaro Clarindo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-18012023-125054/
Resumo: Objetivo: Avaliar a correlação entre a religiosidade e o uso de álcool em adolescentes com fissura de lábio e/ou palato. Método: Estudo observacional analítico, de corte transversal, desenvolvido em um hospital público e terciário, situado no interior de São Paulo, Brasil. Foram incluídos adolescentes com fissura de lábio e/ou palato, com idades entre 12 a 18 anos de idade. Para a coleta de dados, que foi híbrida, foram utilizados três instrumentos: Questionário Sociodemográfico, a Escala de Religiosidade de Durel e o Álcohol Use Disorders Identification Test - AUDIT. Para a análise estatística, utilizaram-se os Testes: Qui-Quadrado, Exato de Fisher, MannWhitney e o de Correlação de Spearman, além das análises de resíduos ajustados corrigidos e de forças de correlação linear, todos com nível de significância de 5%. Resultados: participaram 370 adolescentes, com média de idade de 15,2 anos (DP=2). Dentre eles, 23 (5,4%) usavam o álcool, sendo significativamente maior entre adolescentes do sexo masculino (p=0,001), pardos (p=0,046), com ensino médio (p=0,011), sem religião (p<0,001) ou que não a praticavam (p<0,001). A religiosidade organizacional, não organizacional e a intrínseca foram significativamente menores entre adolescentes que utilizavam o álcool (p=0,005; p<0,001 e p=0,002 respectivamente). Evidenciou-se correlação moderada entre o uso do álcool e a religiosidade não organizacional (r=0,31; p=0,002) e a intrínseca (r=0,36; p<0,001). Conclusão: a religiosidade, na maioria de suas dimensões, atuou como fator de proteção ao uso de álcool.