Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ornellas, Valter Luis Dantas |
Orientador(a): |
Ponczek, Roberto Leon |
Banca de defesa: |
Wanner, Maria Celeste de Almeida,
Freire, Luiz Mario Costa,
Marques, Maria Inês Corrêa,
Santos, Wilson Nascimento |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30497
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Resumo: |
A experiência estética com pinturas, sobretudo pelo dinamismo das informações proporcionadas por esse meio qualitativo, assegura o valor dessa linguagem como um produto que possibilita a geração de conhecimentos. Esta pesquisa seguiu movida por questionamentos direcionados ao saber se uma pintura poderia representar a impermanência da natureza, com recorte focal na produção pictórica do paisagista britânico John Constable, datada de finais do século XVIII e primeira metade do XIX. Trata-se de uma questão pertinente, pois é possível afirmar que o senso comum vem pensando cada exemplar da arte da pintura de paisagem como sendo representante de apenas um único e particular instante. Como objetivo geral, assume-se o propósito de identificar vertentes temporais na expressão artística de Constable, e a tese segue na defesa de que sua pintura é capaz de promover intuições de temporalidade, com destaque para a impermanência da natureza. O método investigativo utilizado tem um caráter especulativo, descritivo, exploratório, teórico e qualitativo. A empiria parte das pinturas de Constable apoiada por menções biográficas e pela pesquisa bibliográfica que reporta a investigações sobre a produção do artista, como também às críticas publicadas em periódicos da época. Como referencial teórico, explora-se a natureza do tempo, percorrendo trajetórias por diversos campos do saber. Nesse aspecto, a ênfase é dada em cinco marcos históricos da ciência e da filosofia sobre o tempo, a saber: Aristóteles, Newton, Kant, Einstein e Bergson. Além disso, segue-se particular interesse no empirismo de John Dewey, com foco na publicação Arte como experiência (1934). A filosofia da arte de Dewey contribui sobremaneira com o corpo da investigação, pois trata do fluxo contínuo da experiência estética como uma sequência temporal que se dá tanto na produção como na percepção de uma obra de arte. |