Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Danielle Manoel dos Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86897
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Resumo: |
Esta dissertação analisa e compara as pinturas coloniais da região de Diamantina e do Serro, no meio-norte de Minas Gerais, com as pinturas do forro da Igreja da Ordem Terceira do Carmo de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Os estudos desenvolvidos procuram avaliar as possibilidades de influência, ainda que apenas visual, dessas pinturas mineiras sobre as obras paulistas. As obras da rota do Serro (MG) são classificadas como pertencentes aos ciclos barroco e rococó da pintura mineira. São obras destacadas no panorama artístico por seus efeitos ilusionistas, a arquitetura e a pintura se integram aos forros das construções, criando arquiteturas fantasiosas em direção ao céu ou apresentando-nos uma visão celestial, que arrebata o espectador. As pinturas carmelitas de Mogi das Cruzes possuem visualmente uma relação muito intensa com as obras mineiras, o que indica as trocas artísticas ocorridas entre os pintores. Documentos levantados em arquivos mineiros possibilitaram identificar diversos dados sobre as obras que foram utilizadas para a análise: informações a respeito de sua construção e, principalmente, a identificação dos pintores que realizaram as obras mogianas. Dos artistas que realizaram as obras em São Paulo, não há em Diamantina ou no Serro nenhum documento que revele sua passagem pela região, mas isso não afasta a influência que se nota quando comparamos os elementos formais e constitutivos dessas obras. Essas são pinturas diferenciadas na arte colonial paulista, não encontram pares no território ao qual estão circunscritas e, por isso mesmo, devem ser preservadas e destacadas na história da arte nacional |