Currículo como “conversa complicada”: concepções de currículo a partir de narrativas de professoras.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Sara Betania de Souza
Orientador(a): Sá, Maria Roseli Gomes Brito de
Banca de defesa: Raic, Daniele Farias Freire, Gomes, Erbs Cintra de Souza, Carvalho, Maria Inez, Sá, Maria Roseli Gomes Brito de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32948
Resumo: Este trabalho dissertativo é fruto da pesquisa desenvolvida para conclusão do curso de Mestrado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia – UFBA. A referida investigação se propôs desenvolver uma “conversa complicada” sobre currículo com as professoras da Escola Núcleo Municipal Izidro Alves de Jesus e suas anexas, localizadas no distrito da Matinha, da rede Municipal de Feira de Santana e buscou refletir com esses docentes sobre suas experiências de formação curricular e suas narrativas a respeito das vivências e das práticas curriculares desses profissionais, na tentativa de dialogar sobre a relação de suas experiências com as concepções de currículo que desenvolvem em suas práticas em sala de aula. Tem como inspiração a obra de William Pinar que defende a ideia de currículo como “conversa complicada” no sentido de ligar os sujeitos de currículo ao mundo e consigo mesmos, sugerindo o método currere – o correr do curso, em que o currículo é experimentado e vivido – articulação não linear de forma conceitual e temporal entre passado, presente e futuro, ressaltando a experiência cotidiana do indivíduo e sua capacidade de aprender a partir da experiência. Currículo como conversa complicada, segundo este autor, pode ser uma definição de como entendemos currículo, mas também pode ser o método como o praticamos, relacionando-o a aspectos pessoais, culturais, políticos e históricos dos sujeitos. Buscando refletir nas experiências que passaram e que (trans)formaram concepções de currículo de professoras, foram desenvolvidos encontros formativos pautados em diálogos (pesquisadoras/professoras e sujeitos/professoras) sobre os caminhos formativos e profissionais percorridos e que contribuíram para as ideias e concepções que temos hoje. Os encontros foram denominados de formativos porque se constituíram como momentos férteis para construção e ressignificação de conhecimentos. As concepções expressas por meio das narrativas das participantes da pesquisa revelaram o entendimento de currículo relacionado-o à experiência, ao diálogo e aos conhecimentos a serem ensinados como aspectos que atravessam tanto a concepção quanto o desenvolvimento curricular. Trazer o passado de volta é complicar o entendimento construído pela e através da experiência, além de ajudar a reconstruir subjetividades, privilegiando o diálogo sobre currículo.