Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Sergio Luiz Oliveira de |
Orientador(a): |
Fraga, José Carlos Soares de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11504
|
Resumo: |
Introdução: Apesar de a toracoscopia ser o procedimento preconizado em crianças com derrame pleural parapneumônico complicado (DPPC) na fase fibrinopurulenta, a grande maioria dos trabalhos citados na literatura é de relato de casos ou revisão de pequeno número de pacientes. Este estudo interinstitucional foi realizado para determinar a eficácia deste procedimento em número significativo de crianças com DPPC na fase fibrinopurulenta. Métodos: Estudo retrospectivo de 99 crianças (0,4 a 11 anos; idade média 2,6 anos) submetidas à toracoscopia para tratamento de DPPC na fase fibrinopurulenta, operadas em três hospitais diferentes e com mesmo algoritmo de tratamento, no período de novembro de 1995 a julho de 2005. Resultados: A toracoscopia foi eficaz em 87 crianças (87%); 12 (13%) necessitaram de outro procedimento cirúrgico - 6 novas toracoscopias e 6 toracotomia/pleurostomia. O tempo médio de drenagem após a toracoscopia foi de 3 dias naqueles em que a toracoscopia foi efetiva e de 10 dias nos reintervidos (P < 0,001). Todos resolveram a infecção pleural. As complicações da toracoscopia foram enfisema subcutâneo na inserção do trocater em duas crianças (2%), infecção da ferida operatória em outras duas (2%), sangramento pelo dreno torácico em 12 (12%) e fístula bronco pleural em 16 (16%). Nenhuma necessitou intervenção cirúrgica, Conclusões: A efetividade da toracoscopia em crianças com DPPC na fase fibrinopurulenta foi de 87%. O procedimento mostrou-se seguro, com baixa incidência de complicações graves, devendo ser considerada como primeira opção em crianças com DPPC na fase fibrinopurulenta. |