Narrativas de estudantes sobre o conflito armado colombiano: uma conversa com currículo escolar.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ayala Zambrano, Angela Camila
Orientador(a): Sá, Maria Roseli Gomes Brito de
Banca de defesa: Sales, Márcea Andrade, Zen, Giovanna Cristina, Almeida, Vanessa Sievers de, Sá, Maria Roseli Gomes Brito de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Facultade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30334
Resumo: O presente trabalho apresenta o relato de pesquisa de mestrado que teve como objetivo compreender as concepções sobre conflito armado na Colômbia de estudantes do décimo ano de uma escola pública em Bogotá através de suas narrativas, para a discussão desta temática no currículo escolar. Ante a violência prolongada durante mais de seis décadas e sua progressiva degradação, causando impactos de diversas ordens para o conjunto da sociedade colombiana, o estudo questiona o lugar da Cátedra da Paz instituída pelo Estado, no currículo das escolas. O referencial teórico situa historicamente o conflito armado colombiano, aborda a concepção de currículo como currere de W. Pinar, o estudante como ator do currículo e a importância da memória social e das narrativas. A narrativa neste estudo está delineada em três dimensões, a primeira configura a narrativa como dispositivo formativo, narrativas levando os estudantes a reconhecerem-se como sujeitos em formação; como aspecto metodológico na prática educativa e também caracteriza a terceira dimensão conferida à narrativa, desta vez referindo-se ao próprio caminho metodológico adotado para realização desta pesquisa, que assume seu enfoque hermenêutico. A proposta investigativa se mostrou também como um compromisso pedagógico o qual buscou gerar uma reflexão na comunidade educativa sobre os desafios que se devem assumir para a consolidação de espaços de paz a partir da educação e mais especificamente do currículo escolar. O entrecruzamento de histórias produz uma sobreposição de saberes para cultivar a história local; um exercício indispensável da atenção e do interesse social. Daí a importância e a necessidade de espaços que facilitem a relação, a memória coletiva e a educação para a memória como valorização individual e coletiva.