Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Adrian Estrela |
Orientador(a): |
Konopleva, Ekaterina |
Banca de defesa: |
Trindade, Brasilena Gottschall Pinto,
Konopleva, Ekaterina,
Dias, Pedro Augusto |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Música da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Profissional em Música
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27813
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Resumo: |
A música brasileira teve em sua formação enorme influência da música africana devido ao regime escravagista vigente na época do Brasil colonial. Chegando ao Brasil, alguns povos de diferentes regiões e culturas que viviam na África se uniram e criaram novas formas de convivência e cultos religiosos para conciliar as necessidades de cada povo. Nesse cenário, aliada à cultura de origem europeia trazida pelos colonizadores, começou a se desenvolver o que hoje compreendemos como música brasileira. Neste contexto, o objetivo geral desse trabalho é apresentar algumas possibilidades de aplicação dos ritmos ijexá, cabila, barravento e vassi ao piano. Derivado deste, apresentam-se três objetivos específicos: 1) familiarizar-se com a clave do ijexá, do cabila, do barravento e do vassi como a guia que rege e organiza toda a estrutura rítmica desses toques; 2) estudar os padrões rítmicos, executados pelos instrumentos tradicionais de Candomblé: gã, agogô, rum, rumpi e lé; 3) apresentar uma serie de exercícios de treinamento rítmico sem uso do instrumento (piano) e exercícios de treinamento ao piano, elaborados a partir dos princípios de UPB e dos padrões rítmicos de ijexá, cabila, barravento e vassi. A pesquisa de caráter bibliográfico foi baseada em: Leite (2017); Mauleón (2005), Meneses (2014), Cardoso (2006) e Becker (2014), entre outros. Espera-se que esse trabalho possa contribuir para o estudo da música de matriz africana e, ao mesmo tempo, sinalizar novas possibilidades interpretativas do piano no contexto da cultura popular brasileira. |