| Resumo: |
A pesquisa começa no México (2017) com a compilação de 32 obras plásticas com seus respectivos depoimentos feitos por 32 artistas (um por cada estado da República Mexicana), se realizou um recorte a seis desses performers: Alberto Cerz, Azucena Verdín, Daniela Bustamante, Dano Ramírez, Danya Torres e Raquel Arriojeda, que expressaram como diariamente são oprimidas, silenciadas e imobilizadas tanto pela guerra às drogas quanto pelo terrorismo sexual. Nos laboratórios de exploração cênica trabalhou-se o movimento em três vias: o corpo, a voz e a criação de textos ou desenhos; o impulso para o movimento foram essas 6 imagens, e com base no movimento autêntico, exercícios de máscara neutra, cartografias, poemas, danças e músicas, foram produzidos vídeo-performances, fotografias, desenhos e vídeo-danças, mesmos que organizaram o conteúdo teórico e são a base da investigação com o objetivo de performar a borda do contraponto: corpo-guerra. Se considerou o trauma, causado pela opressão e violência, como um ponto de partida para mobilizar e expressar as memórias da dor que habitam no silêncio das feridas que nos imobilizam, não apenas como atuantes das artes cênicas, se não também como pessoas imersas na sociedade atual. Na presente pesquisa foi considerada a Abordagem Somático-Performativo de Ciane Fernandes, que implica o entrelaçamento simbiótico da prática artística com a pesquisa teórica. O aporte teórico baseiase em conceitos como Trauma de Peter Levine e Raquel Pastor, Iconografias do terror e Memento mori de Ileana Diéguez, Corporalidade de Michel Bernard, Poesia de Audre Lorde Performance de Diana Taylor e Fernando Villar, Guerra de Fernández-Montesinos e Rede da vida de Lorena Cabnal |
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