Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Petitinga, Clarissa Santana Chaves D'Aguiar
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Orientador(a): |
Joachim-Bravo, Iara Sordi |
Banca de defesa: |
Joachim Bravo, Iara Sordi,
Miller, Janisete Gomes da Silva,
Nascimento, Antônio Souza |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia:TAV(antigo Programa de Pós em Ecologia e Biomonitoramento)
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34962
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Resumo: |
A competição interespecífica tem fundamental relevância como fator estruturante da comunidade de insetos fitófagos, e nessa competição indivíduos interagentes de espécies diferentes sofrem redução nas suas taxas de fecundidade, crescimento ou sobrevivência. Esse processo pode ser resultado da exploração diferencial de recursos, sendo intensificado com o aumento da densidade, co-ocorrência espacial e similaridade ecológica entre as espécies competidoras. Como duas espécies não podem ocupar o mesmo nicho, a coexistência só será possível se os recursos forem utilizados de forma diferencial, podendo haver a partição de nicho ou o uso de refúgios pelas espécies interagentes. A família Tephritidae é um táxon polífago no qual muitas espécies são consideradas pragas agrícolas devido aos prejuízos causados à fruticultura, já que o fruto hospedeiro é essencial no ciclo larval desses insetos. Destacam-se as espécies Anastrepha obliqua e Anastrepha fraterculus por seu alto grau de infestação nos cultivos, essas espécies possuem como fruto hospedeiro a manga e goiaba, respectivamente. Compreender as interações interespecíficas entre essas espécies congêneres devem conduzir a uma melhor capacidade de futuras análises dos impactos dessas pragas nas áreas de cultivos de frutos no Brasil, além de viabilizar a implementação de técnicas alternativas de controle e monitoramento de pragas com menor custo e impacto ambiental. O presente trabalho teve como objetivo avaliar se a presença da espécie competidora influencia na quantidade de pupas, adultos emergentes, no tempo de desenvolvimento e na quantidade de ovos colocados pelas fêmeas da outra espécie nos frutos hospedeiros preferenciais. Realizamos experimentos de competição larval e experimentos de competição por sítios de oviposição. Observamos que as interações entre a espécies foram assimétricas e hierárquicas, e os resultados sugerem um deslocamento competitivo de A. fraterculus por A. obliqua quando estas estão presentes no mesmo fruto, seja este manga ou goiaba. |