Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Galvão-Silva, Fábio Luis
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Orientador(a): |
Joachim-Bravo, Iara Sordi
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Banca de defesa: |
Fancelli, Marilene
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Carvalho, Carlos Alfredo Lopes de
,
Joachim-Bravo, Iara Sordi
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia:TAV(antigo Programa de Pós em Ecologia e Biomonitoramento)
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34958
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Resumo: |
Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e Anastrepha obliqua (Macquart) configuram-se como duas das principais pragas da fruticultura mundial, causando danos econômicos aos exportadores. Em cenário de mudanças climáticas, possíveis alterações no desenvolvimento desses insetos podem influenciar a sua distribuição e, consequentemente, o seu potencial de dano à fruticultura. Esse trabalho avaliou o efeito de diferentes temperaturas (15º, 20º, 25º, 30º e 35ºC) no tempo de desenvolvimento e na sobrevivência dos estágios imaturos de A. fraterculus e A. obliqua. O tempo de desenvolvimento foi inversamente proporcional à temperatura, apresentando maior tempo de desenvolvimento dos estágios avaliados a 15ºC e o menor tempo variando entre 25º e 30ºC, para ambas as espécies. Enquanto que a 35ºC não houve desenvolvimento dos estágios avaliados para A. fraterculus e A. obliqua. A taxa de sobrevivência diferiu entre as temperaturas avaliadas e as espécies estudadas. Anastrepha fraterculus apresentou maior taxa de sobrevivência do estágio de ovo a 30ºC (69%), enquanto A. obliqua apresentou maior taxa entre 20º e 30ºC (70% e 72%). As taxas de sobrevivência do estágio de larva foram maiores a 25ºC, para ambas as espécies. Contudo, A. fraterculus sofreu redução a 15ºC (264 pupas), enquanto A. obliqua sofreu redução da sobrevivência em 30ºC (142 pupas). A sobrevivência do estágio de pupa foi maior a 20º e 25ºC para ambas as espécies. Todavia, A. fraterculus sofreu redução da sobrevivência desse estágio quando expostas a 30ºC (33 adultos), enquanto A. obliqua reduziu a 15ºC (49 adultos). O tempo de desenvolvimento até adulto para ambas as espécies é menor em (25 dias) às temperaturas de 25º e 30ºC. Os resultados sugerem uma possível redução das populações de A. fraterculus e A. obliqua em regiões que já possuem temperaturas altas e/ou próximas de altas. Porém, em regiões frias onde elas também ocorrem, pode ocorrer um aumento dessas moscas e assim, um aumento no dano que elas podem causar nos frutos cultivados. |