Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gobbi, Priscilla Costa |
Orientador(a): |
Garcia, Flávio Roberto Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Entomologia
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8726
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Resumo: |
A ecologia comportamental estuda as ações e escolhas de um organismo para obter sucesso na sua sobrevivência e reprodução. Os insetos apresentam amplo repertório comportamental que proporciona capacidade de defesa contra predadores. Para compreender esse repertório, deve-se proceder através de formulação de hipóteses testáveis. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi observar e analisar a ocorrência de comportamento antipredação de Anastrepha fraterculus e Ceratitis capitata mediante Euophrys sutrix. Os experimentos foram realizados em arenas translúcidas, e o repertório comportamental registrado em caderneta de campo, filmagens e fotos. Cada encontro durou quinze minutos, ou até que a mosca fosse predada. Como resultados, os valores para predação das espécies A. fraterculus para macho e fêmea e C. capitata para machos foram significativos quando comparados a testemunha Musca domestica através de teste Qui-quadrado para grau de liberdade 5% e teste de regressão. Para análise de variância (ANOVA) e médias (Tukey) à 5% de probabilidade notou-se que o tempo de predação foi significativo para as três espécies. Ainda para predação, todos os indivíduos não predados exibiram comportamento agressivo. O comportamento foi relatado apenas para as espécies de mosca-das-frutas, sendo o tempo médio de exibições durante a interação de 15 min para A. fraterculus de 6,07 ± 2,68 min com repetições médias durante esse período de tempo de 2,53 ± 1,57, para C. capitata o tempo médio de exibições foi de 7,88 ± 3,40 min, ocorrendo nesse intervalo de tempo 2,21 ± 1,79 exibições. A média de indivíduos que fizeram uso de fuga em A. fraterculus foi de 7,89 ± 3,42 min com média de 2,53 ± 1,25 repetições. Para C. capitata a média foi de 7,14 ± 2,58 min e média de repetições de 1,83 ± 1,03, para M. domestica, a média foi de 10,17 ± 2,12 min com média de 2,87 ± 2,36 repetições, os valores não foram significativos para fuga. Relatou-se 10% de fugas em E. sutrix, para A. fraterculus ocorreram 37,5%, em C. capitata, 7,5% e M. domestica 20%. Constatou-se, que indivíduos de Tephritidae que apresentaram exibições combinadas de extensão e supinação conseguiram evitar a predação. Sendo este trabalho fundamental para avaliarem-se novas técnicas de manejo de moscas-das-frutas e diminuir o prejuízo material e econômico na fruticultura no Brasil. |